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Estado de Minas PARIS

Djokovic vence Ruud e conquista o tri em Roland Garros, seu 23º Grand Slam


11/06/2023 13:58
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Intocável, invencível, único. O sérvio Novak Djokovic (3º do ranking da ATP) se sagrou tricampeão de Roland Garros ao derrotar o norueguês Casper Ruud (4º) na final deste domingo.

Ele se tornou o primeiro tenista a alcançar a marca de 23 torneios de Grand Slam, quebrando o empate que mantinha com o espanhol Rafael Nadal. O sérvio, que havia vencido o tradicional torneio parisiense em 2016 e 2021, venceu Ruud com parciais de 7-6 6-3 e 7-5, em três horas e 13 minutos.

Aos 36 anos, ninguém tem uma galeria de troféus tão vasta no mundo do tênis: 'Djoko' se tornou o único tenista a ter vencido todos os Grand Slams em pelo menos três ocasiões e na segunda-feira vai recuperar o número 1 do ranking da ATP, e com isso estenderá para 388 semanas seu recorde no topo.

- 'Djoko' supera Nadal -

Sua terceira 'Copa dos Mosqueteiros', nas quadras em que Nadal tem uma estátua devido aos seus 14 troféus, permite que desempate em Grand Slams na disputa que tem com o espanhol.

Com Roger Federer - 20 majors - aposentado e Nadal afastado para se recuperar de lesões e se aposentar do circuito em 2024 após uma última temporada, Djokovic pode ter dado o golpe definitivo.

Em uma tarde quente na capital francesa, sua coroação foi acompanhada de seu 'camarote' por Tom Brady, considerado o melhor jogador da história do futebol americano. O craque francês do PSG Kylian Mbappé e o recém-aposentado sueco Zlatan Ibrahimovic também marcaram presença.

A resistência de Ruud, finalista pelo segundo ano consecutivo, terminou com a hora e 21 minutos que o primeiro set durou. Djokovic o puniu no 'tie-break' e o norueguês não conseguiu mais se levantar do golpe.

Seu início de jogo havia sido impecável, sem os nervos que o paralisaram na final do ano passado contra Rafael Nadal. Um jogo em branco no saque e em seguida uma quebra, a única que conseguiu na partida, abrindo 2-0.

Djokovic parecia desorientado após as espetaculares ovações que a Philippe Chatrier lhe dedicou antes do início do jogo. Ao longo do torneio seu menor gesto de irritação lhe rendia vaias por parte do público.

- O rei dos tie-breaks -

Ele entrou na quadra quase surpreso. Mas com o passar dos minutos, mostrou que ninguém se agarra ao jogo como ele e aos poucos foi encontrando brechas na solidez de Ruud. Cirúrgico, Djokovic conseguiu seu primeiro break point e o duelo foi para o tie-break.

Então apareceu o rei dos tie-breaks, o alienígena que sai de Roland Garros sem ter cometido um único erro não forçado nos seis tie-breaks que disputou no torneio, para deixar Ruud abalado.

O norueguês havia decorado perfeitamente o roteiro que precisava para ter alguma chance: um jogo variado com sua direita poderosa e coragem para o resto. Mas 'Djoko' parece ter uma engrenagem a mais que ele só aciona quando os jogos chegam aos 'tie-breaks'.

Após o choque de realidade, Ruud ficou em desvantagem de 3-0 no segundo set. A partida não teve muito mais dramas, e Djokovic caminhou firme rumo ao seu encontro com a história. Deitado no saibro parisiense, ele saboreou sua ascensão aos céus do tênis.


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