Dois governos foram depostos por moções de desconfiança desde as eleições legislativas de agosto de 2020 neste país balcânico de 620.000 habitantes.
Desde a derrota do Partido Democrático dos Socialistas (DPS) de Milo Djukanovic por uma coalizão heterogênea que inclui formações pró-Rússia e pró-Sérvia, nenhum dos lados conseguiu formar uma maioria estável.
Montenegro, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) desde 2017 e negocia sua adesão à União Europeia (UE) desde 2010, passou de crise em crise desde então.
Na eleição presidencial de abril, Jakov Milatovic, um economista pró-europeu de 36 anos, derrotou com folga Milo Djukanovic, a figura dominante na cena política montenegrina por três décadas.
Seu partido, "Europa Agora!", está bem posicionado para vencer as eleições e ser um dos pilares do próximo governo.
Fundado há apenas um ano, o "Europa Já!" promete levar Montenegro pelo caminho europeu e superar as divisões religiosas e comunitárias em um país onde um terço da população se identifica como sérvia.
O partido espera atrair eleitores jovens ansiosos por novos rostos. Seu cofundador e presidente, Milojko Spajic, de 35 anos, está concorrendo ao cargo de primeiro-ministro.
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