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Estado de Minas KIEV

Novos confrontos no lado russo da fronteira com a Ucrânia


04/06/2023 17:07
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Uma localidade russa na fronteira com a Ucrânia foi alvo neste domingo (4) de uma nova incursão de combatentes pró-Kiev, que foram expulsos de acordo com Moscou, que prosseguiu ao mesmo tempo com a campanha de ataques aéreos no país vizinho.

O governador da região russa de Belgorod, alvo nos últimos dias de bombardeios ucranianos, relatou "combates" neste domingo na localidade de Novaya Tavolzhanka, próxima da fronteira.

"Um grupo de sabotadores apareceu e está acontecendo um combate neste momento em Novaya Tavolzhanka", disse o governador Viacheslav Gladkov em seu canal no Telegram. "Espero que todos sejam destruídos", acrescentou.

O Exército da Rússia afirmou pouco depois que impediu, com a ajuda da artilharia, a entrada de um grupo de "terroristas" ucranianos em Belgorod.

"As unidades que vigiam a fronteira estatal do distrito militar oeste e a unidade de fronteira do Serviço Federal de Segurança descobriram uma tentativa - de um grupo de sabotagem de terroristas ucranianos - de cruzar o rio perto da localidade de Novaya Tavolzhanka", afirma um comunicado militar.

O grupo foi "atingido pela artilharia. O inimigo se dispersou e recuou", acrescenta a nota.

O governador também afirmou que os agressores, que identificou como combatentes russos que lutam ao lado de Kiev, tomaram prisioneiros e apresentaram uma proposta de troca.

A nova incursão das forças pró-Ucrânia em território russo aconteceu poucas horas depois de um ataque aéreo contra a região central da Ucrânia.

- "Vítimas do ódio do inimigo" -

Um ataque na noite de sábado matou uma menina de dois anos e deixou 22 pessoas feridas na cidade de Dnipro. Outro bombardeio, na manhã de domingo, atingiu uma base aérea.

O Exército da Rússia confirmou ataques noturnos contra bases aéreas militares ucranianas e destacou que os bombardeios atingiram "postos de comando, estações de radar e equipamentos", mas não revelou a localização dos alvos.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, culpou a Rússia pelo ataque em Dnipro e afirmou que cinco crianças ficaram feridas no incidente.

Em um tuíte publicado neste domingo, Zelensky afirmou que, desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, 500 crianças ucranianas morreram vítimas da violência.

"Muitos deles poderiam ter se tornado acadêmicos famosos, artistas, campeões esportivos e contribuído para a história da Ucrânia. Mas foram vítimas de mísseis e do ódio inimigo", escreveu.

A Rússia intensificou os bombardeios contra a Ucrânia nas últimas semanas, ao mesmo tempo que aumentaram as incursões das tropas de Kiev no território russo.

A Ucrânia prepara há vários meses uma grande contraofensiva para tentar recuperar os territórios perdidos desde a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

- Dois mortos na região de Kharkiv -

A Ucrânia nunca reivindicou os ataques em solo russo, embora o conselheiro presidencial Mikhailo Podoliak tenha declarado neste domingo que a situação nas zonas fronteiriças deve ser considerada "como o futuro da Rússia".

Como prova de que os combates se intensificaram nessa região, as autoridades ucranianas relataram que duas mulheres morreram neste domingo devido a disparos russos na cidade de Vovchansk, perto da fronteira.

"A cidade de Vovchansk foi bombardeada pelos russos novamente", declarou o escritório do promotor da região de Kharkiv, no leste da Ucrânia. "Os ataques inimigos causaram a morte de duas mulheres civis, com 62 e 74 anos de idade".

Do lado russo, um bombardeio ucraniano no sábado matou duas pessoas em Belgorod, informou o governador Viatcheslav Gladkov.

Os municípios fronteiriços em Belgorod foram alvos de ataques sem precedentes, com o total de sete mortes e cerca de 30 feridos durante a semana.

Gladkov pediu neste domingo aos moradores das áreas bombardeadas que abandonem suas casas.

Se o governo não nos ajudar a reconstruir e não entregar moradias, todos os habitantes (de Shebekino) ficarão desabrigados", disse Yevgeny Klioutshnikov, que descreveu a localidade como uma 'cidade fantasma' marcada por crateras provocadas por bombas.


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