Halep, de 31 anos, vencedora em Roland Garros em 2018 e em Wimbledon em 2019, está suspensa provisoriamente desde 7 de outubro, após ter testado positivo para 'Roxadustat' durante o US Open realizado em agosto.
Essa substância estimula a produção de glóbulos vermelhos e é proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA).
Halep pode ser punida com até quatro anos de suspensão.
Mas a romena insiste que os especialistas demonstraram que esta substância estava em seu corpo devido a contaminação acidental após consumir um suplemento alimentar e afirma sua inocência, exigindo poder prestar depoimento e se defender perante as autoridades antidoping.
No final de abril, ela anunciou uma possível audiência para 28 de maio, mas escreveu um comunicado nesta quarta-feira em suas redes sociais em que denunciava que a ITF (Agência Internacional de Integridade do Tênis) havia adiado a data dessa audiência pela terceira vez.
"Desde outubro passado estou aguardando para ser julgada [...] Pedi, como prevê o regulamento antidoping, uma audiência rápida, é um direito meu, está escrito no regulamento", afirmou.
Nesta situação, Halep não pôde jogar o Aberto da Austrália e tampouco poderá disputar Roland Garros a partir do próximo domingo e nem Wimbledon (de 3 a 16 de julho).
"O desrespeito às regras por parte da ITF [...] é tamanho que me deixa sem palavras", conclui ela.
Até o momento, a ITIA (o novo nome da ITF) não respondeu às acusações de Halep. Na sexta-feira, a agência anunciou que estava investigando a tenista romena paralelamente por "irregularidades" em seu passaporte biológico.
Na ocasião, Halep denunciou ter sofrido "assédio" por parte das entidades.
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PARIS
Simona Halep acusa entidades antidoping de 'matar' sua carreira e reputação
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