Com fundo azul e figura onírica em amarelo, vermelho e preto, a tela integra o período plenamente surrealista de Miró, dois anos após a publicação do primeiro "Manifesto do Surrealismo" do poeta André Breton.
"Não há no mercado nenhuma pintura de Miró de 1926", explicou a crítica Irénée Brun.
A tela, sem título, pertencia ao casal Belime (Lucie e Jean), que durante décadas reuniu um rico acervo de obras, totalmente particular, que era armazenado na residência da família.
Após a morte de Bernadette Belime, esposa do último descendente da família, a coleção foi colocada à venda, de acordo com a Artcento.
Nem mesmo a 'Successió Miró', uma associação fundada pelos herdeiros do artista para administrar os direitos de suas obras, tinha esta pintura registrada em seu catálogo.
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PARIS
Pintura inédita de Joan Miró vendida por US$ 445.000 em Paris
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