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Estado de Minas BANGCOC

Junta de Mianmar e rebeldes culpam uns aos outros após massacre de mosteiro


13/03/2023 10:15

A junta governante de Mianmar e grupos armados de oposição acusaram uns aos outros de serem responsáveis pela morte de cerca de 30 pessoas em um mosteiro budista em confrontos no leste do país.

Desde o golpe de fevereiro de 2021 contra o governo eleito de Aung San Suu Kyi, o país vive um violento conflito civil, no qual quase 3.000 pessoas morreram, segundo a ONU.

Acusado de crimes de guerra, o Exército realiza uma feroz repressão contra seus dissidentes, enquanto um terço do território ainda está fora de seu controle.

No sábado (11), os militares invadiram Nam Neint, uma cidade no estado de Shan, de acordo com as Forças de Defesa das Nacionalidades Karenni (KNDF), um dos muitos grupos de defesa popular (PDF) que surgiram em Mianmar após o golpe.

O Exército executou 33 pessoas, incluindo três monges budistas, perto de um local religioso onde se esconderam dos combates, relatou a mesma fonte.

A Força de Defesa Nacional Pa-O, outro grupo de oposição à junta, afirmou que 22 civis morreram, incluindo três monges e uma mulher.

A AFP não pôde verificar esta informação de forma independente.

O porta-voz da Junta, Zaw Min Tun, confirmou as mortes de rebeldes nos confrontos de sábado em Nam Neint. Reconheceu que civis também foram mortos, mas não especificou quantos, dizendo que a culpa foi dos grupos rebeldes.

As acusações contra o Exército birmanês são "informações falsas", frisou.


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