Lukashenko chegou ao Irã na noite de domingo (12) para uma visita de dois dias e conversou com Raisi nesta segunda-feira, antes de assinar um projeto para desenvolver a cooperação nos campos político, econômico e cultural.
"Trinta anos depois do início das relações bilaterais (...), os dois países estão dispostos a aprofundar a cooperação", compartilhando "uma visão estratégica comum", anunciou Raisi no final do encontro.
Lukashenko disse ter observado, "com grande respeito, a perseverança com que o povo [iraniano] resiste às pressões externas, às tentativas de impor a vontade dos outros sobre eles".
"E vejo que, apesar de tudo, estão desenvolvendo tecnologias modernas e energia nuclear", acrescentou.
"Poderíamos ser muito úteis um para o outro se realmente juntássemos nossos esforços", disse ele.
Os dois líderes não mencionaram o conflito na Ucrânia em suas declarações.
Lukashenko é um aliado leal do presidente russo, Vladimir Putin, enquanto o Irã mantém relações estreitas com a Rússia, ao mesmo tempo em que afirma sua neutralidade na guerra.
Recentemente, Washington expressou preocupação com a escalada "perigosa" na cooperação militar entre Teerã e Moscou. O Irã é acusado de fornecer drones usados no conflito na Ucrânia, o que o país nega.
TEERÃ