Os bombeiros italianos confirmaram no Twitter que recuperaram 28 corpos e que outras três pessoas foram arrastadas pela corrente marinha. Quase 40 pessoas foram resgatadas.
De acordo com meios de comunicação italianos, que citam quase 40 mortos na tragédia, o barco transportava entre 150 e 250 pessoas.
Procurada pela AFP, a Guarda Costeira italiana não fez comentários até o momento.
De acordo com a agência AGI, a embarcação de migrantes, com excesso de peso, partiu ao meio depois de ser atingida por uma grande onda. Entre as vítimas está um "recém-nascido", segundo um bombeiro que participa nas operações de resgate.
O naufrágio aconteceu poucos dias depois da aprovação no Parlamento italiano de novas e polêmicas regras para o resgate de migrantes, apoiadas pelo governo dominado de extrema-direita.
A primeira-ministra Giorgia Meloni, líder do partido 'Fratelli d'Italia' (FDI, extrema-direita), chegou ao poder em outubro com uma coalizão que prometeu a redução da chegada de migrantes ao país.
A nova lei obriga os navios humanitários a fazer apenas um resgate por saída ao mar, o que, segundo os críticos da medida, aumenta o risco de mortes no Mediterrâneo central, área considerada a travessia mais perigosa do mundo para os migrantes.
Publicidade
ROMA
Naufrágio de barco de migrantes deixa mais 30 mortos na Itália
Publicidade
