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Estado de Minas KIEV

Com respaldo da ONU, Ucrânia afirma que vencerá guerra contra a Rússia

Assembleia Geral da ONU aprovou por 141 votos a 7, e 32 abstenções, uma resolução que exige a retirada imediata das tropas russas da ex-república soviética.


23/02/2023 20:09 - atualizado 23/02/2023 20:51

Ucrânia
Imagens de satélite mostram coluna de tanques e peças de artilharia a 25 quilômetros de Kiev, capital da Ucrânia (foto: AFP Phoro/Satellite image ©2022 Maxar Technologies)
"A Ucrânia vencerá!", proclamou seu presidente, Volodymyr Zelensky, na véspera do primeiro aniversário da invasão russa, condenada por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU.

"Nós não quebramos, nós superamos muitas provações e vamos triunfar. Vamos responsabilizar todos aqueles que trouxeram este mal, esta guerra, para nossa terra", afirmou o presidente ucraniano.

Em Nova York, a Assembleia Geral da ONU aprovou por 141 votos a 7, e 32 abstenções, uma resolução que exige a retirada imediata das tropas russas da ex-república soviética.

A resistência ucraniana à invasão contou com forte apoio militar e financeiro das potências ocidentais, que, nesta quinta-feira, pediram ao FMI que implementasse um novo pacote de ajuda. O G7 considerou, ainda, que as sanções impostas à Moscou "minaram significativamente a capacidade da Rússia em sua guerra ilegal".

A Casa Branca antecipou que "os Estados Unidos implementarão sanções de amplo alcance contra setores-chave que geram receitas" para o presidente russo, Vladimir Putin, que, por sua vez, prometeu aumentar a produção industrial militar e anunciou a utilização de mísseis balísticos intercontinentais Sarmat.

"Daremos atenção prioritária ao fortalecimento de nossas capacidades de defesa", disse Putin em um vídeo divulgado no Dia do Defensor da Pátria, na Rússia.

As expectativas de vitória da Rússia foram frustradas quando suas tropas sofreram fortes perdas no leste da Ucrânia no final do ano passado.

Atualmente, tentam fortalecer a ofensiva conquistando a cidade de Bakhmut, onde enfrentam forte resistência.

A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, afirmou que a defesa de seu país, que também foi uma república soviética e faz parte da Otan, "começa na Ucrânia".

Rússia

Se a Rússia atingir seus objetivos em solo ucraniano, isso "será um incentivo para fazer o mesmo em outros lugares", alertou ela.

O chefe de governo da Espanha, Pedro Sánchez, também confirmou a Kiev a determinação de seu governo a permanecer "ao lado da Ucrânia e de seu povo até que a paz retorne à Europa".

- Debate na ONU -

A resolução da Assembleia Geral, não vinculante, exige que a Rússia "retire imediatamente, completa e incondicionalmente, todas as suas forças militares do território da Ucrânia dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente". O texto também pede o "fim das hostilidades e "enfatiza a necessidade de alcançar o quanto antes uma paz geral, justa e duradoura na Ucrânia, em consonância com os princípios da Carta das Nações Unidas".

As quatro resoluções vinculadas à invasão russa votadas na Assembleia Geral no último ano obtiveram entre 140 e 143 votos a favor e menos de 40 abstenções. Os votos contra de hoje procederam de Rússia, Belarus, Síria, Coreia do Norte, Eritreia, Nicarágua e Mali. A China se absteve na votação, bem como vários países emergentes.

"Independentemente de o quão estreita seja a porta para uma solução política, ela não pode ser fechada", disse o vice-embaixador da China para a ONU, Dai Bing, um chamado ao qual se uniram países latino-americanos, como Guatemala, México, Colômbia e Uruguai.

Após conversas entre Putin e o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, a China anunciou hoje que pretende apresentar "uma solução política" para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, sem dar detalhes sobre o plano.


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