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Estado de Minas ESPIONAGEM

Objeto voador não identificado sobrevoa cidade na China, diz jornal

Autoridades estão em vias de derrubar um objeto voador não identificado detectado sobre as águas perto da cidade portuária de Qingdao, no norte da China


12/02/2023 15:45 - atualizado 12/02/2023 16:32

quatro soldados desfilam segurando a bandeira da China
Departamento de Desenvolvimento Marinho de Qingdao enviou uma mensagem aos barcos de pesca para que fiquem alertas (foto: Ray Wong/Pixabay )
Um objeto voador não identificado foi detectado sobre as águas perto a cidade portuária de Qingdao, no norte da China, informou o jornal de Xangai The Paper neste domingo (12), acrescentando que as autoridades estão em vias de derrubá-lo.

O Departamento de Desenvolvimento Marinho de Qingdao enviou uma mensagem aos barcos de pesca para que fiquem alertas e evitem riscos, disse o jornal, sem informar quando exatamente o objeto foi avistado.

Os Estados Unidos e o Canadá derrubaram três objetos aéreos este mês, incluindo um que Washington disse ter sido enviado deliberadamente pela China para vigilância. Pequim respondeu que era um dispositivo inofensivo de monitoramento de meteorologia que saiu de seu trajeto.

 

Leia também:  EUA adiciona seis empresas chinesas à lista de restrições por balão espião 

 

O balão chinês abatido na semana passada passou por Billings, em Montana, onde fica uma base militar com silos de mísseis balísticos intercontinentais.

Balão derrubado nos EUA

 

Na sexta (10), um segundo objeto de alta altitude que sobrevoava o território americano foi derrubado. De acordo com o governo americano, o item, que passava pelo estado do Alasca, foi detectado na noite de quinta-feira (9) e voava a 12 km de altitude -por isso, trazia riscos à aviação civil.

Neste sábado (11), em esforço conjunto, EUA e Canadá abateram outro objeto voador que sobrevoava Yukon, no norte canadense.

Os casos elevaram as já acirradas tensões entre China e EUA e resultaram no adiamento da visita do secretário de Estado americano, Antony Blinken, responsável pela diplomacia dos EUA, a Pequim.

Uma série de episódios recentes contribuiu para deteriorar as relações sino-americanas. A expansão da presença militar dos Estados Unidos no Sudeste Asiático, criticada pelos chineses, por exemplo, acontece de forma simultânea às ameaças da China contra Taiwan, ilha que Pequim considera uma província rebelde e que, portanto, deve ser integrada à sua porção continental.

Já na quinta-feira (9), o governo da China classificou de "totalmente irresponsáveis" as falas de Biden, sobre o líder chinês, Xi Jinping. "Você consegue pensar em algum outro líder mundial que trocaria de lugar com Xi Jinping? Não é uma brincadeira. Não consigo pensar em nenhum", disse o presidente americano em entrevista ao programa PBS NewsHour. "Esse homem tem problemas enormes. Também tem muito potencial, mas, até agora, sua economia não está funcionando muito bem."

No mesmo dia, a China disse ter recusado um telefonema do secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin. Ele queria falar com seu homólogo chinês, Wei Fenghe, após o primeiro balão ser derrubado. Pequim justificou a decisão dizendo que a medida foi irresponsável e não criou um clima "propício ao diálogo".


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