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Peru declara estado de emergência em todo país por protestos violentos

A medida, válida por 30 dias, é para tentar conter as manifestações violentas que exigem eleições gerais imediatas e a libertação do presidente deposto Pedro Castillo


14/12/2022 14:32 - atualizado 14/12/2022 15:18

Policiais nas ruas de Arequipa para tentar conter as manifestações violentas no país
Policiais ocupam as ruas de Arequipa para tentar conter as manifestações violentas no país (foto: Diego Ramos / AFP)
O novo governo peruano decretou, nesta quarta-feira (14/12), estado de emergência em todo país por 30 dias para conter as violentas manifestações que exigem eleições gerais imediatas e a libertação do presidente deposto Pedro Castillo, após seu autogolpe fracassado. A vice-presidente Dina Boluarte, que atualmente lidera o país, é rejeitada pelos manifestantes. Os protestos já deixaram sete mortos e 200 feridos. 

 

 


"Ficou acordado declarar estado de emergência para todo o país, devido ao vandalismo e à violência, à tomada de estradas e vias (...), que estão sendo controlados pela Polícia Nacional e pelas Forças Armadas", anunciou o ministro da Defesa, Alberto Otárola. 

 

Na terça-feira (13/12), Otárola já havia decretado estado de emergência em Arequipa e Ica, cidades ao Sul do País. Nas localidades, as Forças Armadas já estão nas ruas ao lado da polícia.

 

Sindicatos agrários e indígenas declararam “greve por tempo indeterminado”, que causou a suspensão do serviço de trem entre Cusco e Machu Picchu, uma das localidades de maior turismo no Peru. A intenção é unir forças com os protestantes para conquistar o novo pleito.

 

Castillo foi preso após ordenar, na última quarta-feira (7/12), a dissolução do Parlamento peruano, que discutia um pedido de impeachment do presidente por suposta corrupção. Ele foi detido pelos guarda-costas presidenciais enquanto estava a caminho da embaixada mexicana no Peru para pedir asilo.

 

A sucessora de Castillo, Dina Boluarte, tenta apoio do Congresso para que as eleições sejam antecipadas de abril de 2026 para abril de 2024, mas os manifestantes exigem eleições imediatas.

 

Em audiência judicial, na terça-feira (13/12), foi negado um pedido de libertação de Castillo antes dos sete dias de prisão preventiva. No local, Castillo nega ter cometido “crime de conspiração ou rebelião” e pediu para que as Forças Armadas parassem de confrontar os manifestantes.

 

"Daqui quero exortar as Forças Armadas e a Polícia Nacional a depor as armas e parar de matar este povo sedento de justiça", disse Castillo.


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