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Suíça convoca embaixador da China por relatório da ONU sobre Xinjiang


07/09/2022 15:50

A Suíça convocou o embaixador da China em Berna após a divulgação do relatório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos sobre possíveis crimes contra a humanidade na região de Xinjiang, anunciou o Ministério das Relações Exteriores suíço nesta quarta-feira.

A Suíça "expressou regularmente sua forte preocupação com os direitos das minorias étnicas e religiosas em Xinjiang" e "está convencida de que a melhor maneira de preservar seus interesses e respeito pelos direitos fundamentais é engajar-se em um diálogo crítico e um relacionamento construtivo com Pequim", informou o Ministério suíço à AFP.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, publicou o relatório minutos antes do término de seu mandato, em 31 de agosto. O documento foi duramente criticado pela China, que exerceu forte pressão para não publicá-lo.

Em contrapartida, foi aplaudido por muitos países ocidentais, que o viram como uma base sólida para denunciar supostos abusos por parte das autoridades chinesas.

No relatório de 48 páginas, a ONU se refere a possíveis "crimes contra a humanidade", relata "provas críveis" de tortura e violência sexual contra a minoria uigur, majoritariamente muçulmana, e insta a comunidade internacional a agir.

"Achamos que o relatório é de muito boa qualidade. É bastante objetivo sobre os fatos e também muito claro", disse Jürg Lauber, representante permanente da Suíça na ONU.

"Pedimos à China que implemente as recomendações do relatório e discutiremos isso em nossas reuniões bilaterais", informou Lauber.


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