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Estado de Minas BUENOS AIRES

Marchas e manifestações em respaldo a Kirchner na Argentina


25/08/2022 22:47

Manifestações em apoio à vice-presidente argentina Cristina Kirchner e em repúdio a um processo judicial contra ela foram realizadas nesta quinta-feira (25) em várias cidades do país, uma delas em frente à sua casa, em Buenos Aires.

Logo após as 21h00 no horário local, em meio à agitação social e cantos de "Cristina presidenta", Kirchner desceu do carro que a trouxe do Senado para caminhar e cumprimentar a multidão até entrar no prédio onde ela mora, no elegante bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

Outras mobilizações massivas de apoio foram realizadas nas principais cidades argentinas, como Córdoba (centro), Santa Fé e Rosario (centro-leste), segundo a mídia local.

Além disso, vários atos estão sendo preparados em Buenos Aires e outras cidades para o próximo fim de semana, sob o slogan "Cristina é defendida pelo povo".

O Partido Justicialista (PJ, Peronista) expressou sua "solidariedade" com o vice-presidente e exortou a militância a "manter-se unida, organizada, mobilizada e em alerta permanente".

Além disso, O PJ, integrante da coalizão governamental Frente de Todos (peronismo de centro-esquerda), convocou uma sessão plenária para 3 de setembro com o objetivo de marcar uma data para uma marcha nacional denunciando o que consideram perseguição política.

Kirchner, uma peronista de centro-esquerda de 69 anos, foi acusada junto com outras doze pessoas pelos crimes de associação ilícita e administração fraudulenta agravada em um caso sobre suposta corrupção na licitação de obras públicas quando era presidente (2007-2015).

As vigílias na porta do prédio onde ela mora acontecem todas as noites desde segunda-feira, quando a promotoria pediu ao tribunal 12 anos de prisão para a vice-presidente e sua inabilitação política perpétua.

No dia seguinte, depois que o tribunal lhe negou a possibilidade de ampliar sua defesa, Kirchner contra-atacou com um forte discurso de seu gabinete no Senado.

"Este não é um julgamento contra mim, é um julgamento contra o peronismo, contra os governos nacional e popular", disse.

"São 12 anos (de pedido de prisão), os 12 anos do melhor governo que a Argentina teve nas últimas décadas, por isso pedem 12 anos. Por isso vão me estigmatizar e condenar. Se eu nascesse 20 vezes, 20 vezes eu faria a mesma coisa", exclamou Kirchner.


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