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Estado de Minas LONDRES

Liz Truss está 'desconectada da realidade', afirma ex-ministro britânico


20/08/2022 09:53

Michael Gove, figura proeminente dos conservadores britânicos, acusou neste sábado (20) Liz Truss, ministra das Relações Exteriores e favorita para suceder Boris Johnson como chefe de governo, de viver "desconectada da realidade" com suas propostas para combater os efeitos da inflação.

Gove, que ocupou várias pastas ministeriais, expressou seu apoio ao ex-ministro das Finanças Rishi Sunak, quando a corrida para se tornar o líder conservador e primeiro-ministro do Reino Unido entra em sua reta final.

De acordo com as pesquisas, Liz Truss está bem posicionada para vencer seu duelo com Sunak e substituir o primeiro-ministro Boris Johnson quando o resultado da votação interna for anunciado em 5 de setembro.

Ambos os concorrentes, Truss e Sunak, discordam sobre como lidar com os efeitos econômicos e sociais da inflação superior a 10%, bem como as inúmeras greves em diversos setores devido à perda de poder aquisitivo.

Truss promete cortar impostos imediatamente, em vez de dar ajuda financeira direta às camadas da população mais afetadas pela inflação, o que atraiu críticas de Sunak e seus aliados.

"Estou profundamente preocupado que o tom do debate sobre liderança tenha sido para muitos uma desconexão da realidade", escreveu Gove em um artigo publicado no The Times no sábado.

"A resposta à crise resultante do alto custo de vida não pode se limitar a rejeitar mais ajuda financeira e reduzir impostos", acrescentou Gove, que serviu 11 anos no governo de três primeiros-ministros.

Segundo ele, os cortes de impostos propostos por Truss "favoreceriam os ricos" e as grandes empresas, em detrimento dos pequenos empresários e dos mais precários.

Nesta campanha, Michael Gove defendeu anteriormente o candidato eliminado mais tarde Kemi Badenoch. O político de 54 anos diz que não espera ser nomeado no próximo governo.

Os militantes conservadores do Reino Unido, cerca de 200.000, têm até 2 de setembro para eleger seu novo líder em uma votação por correio.

Como o partido tem maioria parlamentar, o vencedor assumirá a liderança do Executivo e sucederá Johnson, que renunciou no início de julho encurralado por vários escândalos e uma rebelião interna.

O anúncio do resultado da votação será anunciado no dia 5 de setembro.


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