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Estado de Minas ESTADOS UNIDOS

'Ameba comedora de cérebro' pode ter provocado a morte de criança nos EUA

Autoridades de saúde fazem testes para confirmar caso, segundo NBC. Contaminação pode ter ocorrido enquanto criança nadava no rio Elkhorn, em Nebraska


18/08/2022 13:00 - atualizado 18/08/2022 13:17
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Na foto, desenho de protozóarios
O organismo unicelular vive em locais quentes de água doce, como lagos, córregos, fontes termais e no solo (foto: Wikipedia/Reprodução)
Uma criança morreu sob suspeita de contrair meningoencefalite amebiana primária ou PAM, na sigla em inglês, causada por um parasita raro e conhecido como “ameba comedora de cérebro”, em Nebraska, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada nessa quarta-feira (17/8) pelas autoridades de saúde, conforme a NBC. 
 
Segundo o Departamento de Saúde do Condado de Douglas, onde a criança morava, a contaminação pode ter ocorrido no último domingo (14/8), enquanto ela nadava no rio Elkhorn.

Entre os sintomas da doença, estão vômito, dor de cabeça. intolerância aos sonos e luz, febre e dor de cabeça. 
 
O organismo unicelular vive em locais quentes de água doce, como lagos, córregos, fontes termais e no solo. Testes estão sendo feitos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para confirmar o caso.
 
No último dia 27, foi confirmado que um adolescente de 13 anos estava internado em estado grave por causa da doença. Carl Ziegelbauer teria contraído o protozoário enquanto nadava na praia de Port Charlotte, na Flórida.

Alta mortalidade  

O organismo, com nome cientifico de Naegleria fowleri, contamina por meio do nariz ou boca e, depois, se instala no cérebro das vítimas. Apesar de ser uma doença rara, segundo o CDC, a taxa de fatalidade é superior a 97%. 
 
Nos EUA, entre 1962 e 2021, apenas 154 ocorrências foram registradas, sendo que somente quatro pessoas sobreviveram. 
 
Em agosto do ano passado, David Pruitt, de 7 anos, morreu uma semana após entrar em contato com o protozoário após nadar em um lago que fica na propriedade da família, no condado de Tehama, na Califórnia. Neste estado, desde 1971 até 2021, dez casos foram registrados. 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata


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