Robert Crimo, um jovem com histórico de doença mental, abriu fogo em um desfile do Dia da Independência em um movimentado subúrbio de Chicago, matando sete pessoas e ferindo dezenas.
O ataque foi o mais recente de uma onda de violência armada que assola os Estados Unidos.
Crimo, que estava disfarçado de mulher durante o tiroteio, foi preso várias horas depois. Mais tarde, ele confessou o crime e disse que planejava outro ataque.
O jovem foi indiciado nesta quarta-feira de 21 acusações de homicídio em primeiro grau, bem como várias acusações de tentativa de homicídio e agressão agravada, de acordo com um comunicado dos promotores.
"Nossa investigação continua e nossos especialistas em vítimas estão trabalhando para apoiar todos os afetados por este crime", informou o procurador do estado de Lake County, Eric Rinehart, em comunicado.
Crimo deve comparecer ao tribunal na próxima semana, quando as acusações serão lidas oficialmente para ele.
O tiroteio de 4 de julho foi o último massacre de armas em grande escala registrado nos Estados Unidos, onde quase 40.000 mortes por armas de fogo ocorrem a cada ano, de acordo com o Gun Violence Archive.
O caso acendeu ainda mais um tenso debate nacional sobre o controle de armas e levantou questões sobre como alguém com histórico de problemas de saúde mental e comportamento ameaçador poderia comprar uma arma legalmente.
WASHINGTON