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Estado de Minas COTONOU

Macron acusa Rússia de ser 'uma das últimas potências imperiais coloniais'


27/07/2022 13:14

Falando de Benin, o presidente francês, Emmanuel Macron, acusou a Rússia, nesta quarta-feira (27), de ser "uma das últimas potências imperiais coloniais", após iniciar "uma guerra territorial" na Ucrânia.

"A Rússia lançou uma ofensiva contra a Ucrânia, uma guerra territorial, algo que pensávamos ter desaparecido na Europa, uma guerra do início do século XX, até mesmo do XIX", disse Macron durante uma entrevista coletiva conjunta com seu homólogo de Benin, Patrice Talon.

"Falo de um continente (África) que sofreu com o imperialismo colonial", acrescentou Macron em Cotonu, a maior cidade de Benin.

"A Rússia é uma das últimas potências imperiais coloniais", ao decidir "invadir um país vizinho para defender seus interesses", afirmou o presidente.

Para Macron, que está viajando pela África ao mesmo tempo em que o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, "a Rússia começou um novo tipo de guerra mundial híbrida".

"Decidiu que a informação, a energia e a alimentação eram instrumentos militares a serviço de uma guerra imperialista continental contra a Ucrânia", insistiu o líder francês, que deseja "qualificar nos termos mais claros o que está acontecendo hoje".

Depois de passar por Camarões e Benin, a viagem africana de Macron (que terminará na Guiné-Bissau), permitirá que ele reafirme seu "compromisso com a renovação das relações da França com o continente africano" no início de seu segundo mandato de cinco anos no poder, alegou o Palácio do Eliseu.

A França também acompanhou com preocupação o surgimento de outras potências, como Turquia, Rússia e China, as quais buscam se firmar em uma área que continua a considerar como parte de sua esfera de influência.

Em Benin, Macron também denunciou a "chantagem" de Moscou sobre os produtos alimentícios, "porque são eles que bloqueiam os grãos na Ucrânia".

De Uganda, Lavrov afirmou, por sua vez, que a Rússia não é responsável pela "crise energética, nem alimentar", e denunciou "uma barulhenta campanha" sobre este tema.

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