As escolhidas são as religiosas Raffaella Petrini e Yvonne Reungoat e a laica argentina Maria Lia Zervino, atual presidente da União Mundial das Organizações Femininas Católicas.
A informação foi divulgada oficialmente hoje pela assessoria de imprensa do Vaticano, embora já tivesse sido antecipada no início de julho pelo sumo pontífice durante entrevista à agência de notícias Reuters.
A nomeação de mulheres para cargos tão importantes na administração central da Igreja é um fato inédito e faz parte da política do pontífice argentino de dar mais espaço e poder para as mulheres, uma questão ainda pendente em seu pontificado.
Desde que foi eleito para o trono de Pedro, em 2013, Francisco aumentou a presença de mulheres em vários departamentos da Cúria Romana em cargos relevantes.
Entre as nomeações mais importantes, está a da diretora dos Museus Vaticanos, Barbara Jatta. Em dezembro de 2016, ela se tornou a primeira mulher a ocupar esse cargo, substituindo o renomado Antonio Paolucci.
No ano passado, o papa já havia nomeado Raffaella Petrini como número dois do Governo da Cidade do Vaticano.
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