"Sei que muitos não concordam com minha decisão de viajar para a Arábia Saudita. Minhas posições sobre direitos humanos são claras e antigas, e as liberdades fundamentais estão sempre na agenda quando viajo, e estarão durante esta viagem", garantiu.
Embora espere-se que Biden pressione por um aumento na produção de petróleo saudita para aliviar a crise doméstica de preços e a inflação, a visita dá sinais de que seu governo está se afastando de sua promessa de campanha de tornar a monarquia petroleira um "pária" pelo assassinato do jornalista dissidente Jamal Khashoggi.
As descobertas de inteligência dos Estados Unidos reveladas pelo governo Biden identificaram o príncipe herdeiro Mohammad bin Salman, conhecido como MBS, como o mentor do crime.
No mês passado, o próprio Biden tentou se distanciar do príncipe diante de um próximo encontro, insistindo aos jornalistas que se reuniria com o rei Salman e sua equipe.
No entanto, a Casa Branca confirmou no início desta semana que o MBS fará parte de reuniões adicionais.
"Como presidente, é meu trabalho manter nosso país forte e seguro", escreveu o líder dos EUA no The Washington Post. "Para fazer isso, temos que lidar diretamente com países que podem impactar esses resultados."
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