A advogada de Maxwell, Bobbi Sternheim, apresentou o recurso na semana passada, após o anúncio da condenação imposta pela juíza Alison Nathan.
"Acredito que existem fortes razões, tanto legais como reais, para que o Tribunal de Apelações [...] anule a sentença", disse Sternheim ao término da audiência.
Segundo a promotoria de Nova York, entre 1994 e 2004, a filha do magnata de mídia britânico Robert Maxwell, que também tem nacionalidade americana e francesa, facilitou e participou de um esquema para recrutar, atrair e abusar de menores para satisfazer sexualmente Jeffrey Epstein, que se suicidou em uma prisão de Nova York, em agosto de 2019, enquanto aguardava julgamento por esses crimes.
A juíza classificou os crimes de Maxwell de "abomináveis e predatórios", e deixou claro que, embora "Epstein fosse o centro deste esquema criminoso", Maxwell foi punida "por seu próprio comportamento".
Maxwell e Epstein mantiveram uma relação sentimental no início dos anos 1990, antes de se tornarem colaboradores profissionais e cúmplices durante cerca de 30 anos.
NOVA YORK