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Estado de Minas WASHINGTON

FMI espera 'compromisso construtivo' com Batakis para estabilidade da Argentina


06/07/2022 20:24

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, falou nesta quarta-feira (6) com a nova ministra da Economia argentina, Silvina Batakis, com quem espera continuar colaborando de forma "construtiva", como fez com seu antecessor, Martín Guzmán, escreveu no Twitter.

A Argentina renegociou este ano um acordo no valor de 44,5 bilhões de dólares com o FMI, que foi ratificado pelo Congresso, e prevê uma redução do déficit fiscal de 3% do Produto Interno Bruto registrado em 2021 a 2,5% em 2022, 1,9% em 2023 e 0,9% em 2024.

Estas negociações foram lideradas por Guzmán, que se demitiu no sábado passado.

"Telefonema muito bom" com a ministra Batakis para falar sobre a implementação do programa da Argentina com o Fundo, afirmou Georgieva em um tuíte.

"Esperamos continuar com nosso compromisso construtivo para promover a estabilidade econômica e o crescimento inclusivo em um entorno global muito desafiador", acrescentou.

A Argentina tem uma das taxas de inflação mais altas do mundo, com 60,7% para o período de maio de 2021 a maio de 2022, e há temores de que a alta dos preços suba ainda mais.

No fim de junho, o FMI aprovou a primeira revisão de seu programa com a Argentina, permitindo o desembolso imediato de 4,01 bilhões de dólares, e pediu políticas fiscais mais estritas.

Em um contexto de maior incerteza global pela guerra na Ucrânia e desafios associados à pandemia de covid-19, a diretoria-executiva do FMI considerou que as autoridades argentinas cumpriram todos os critérios de desempenho contínuo e metas de março de 2022, quando foi dada luz verde ao programa, e que houve avanços na frente estrutural.

Também destacou que o governo do presidente Alberto Fernández mantém o compromisso de alcançar os objetivos fiscais, de financiamento monetário e acúmulo de reservas anuais, sem mudanças previstas.

O FMI alertou, no entanto, que é essencial uma "implementação firme" do programa para alcançar o déficit fiscal primário de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) acordado para 2022.


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