"Lamentamos informar que uma segunda pessoa de origem mexicana perdeu a vida esta manhã por consequência do tiroteio em Highland Park", escreveu no Twitter Reyna Torres, cônsul-geral do México em Chicago.
"Nossa solidariedade a sua família e amigos", acrescentou, sem dar mais detalhes sobre a vítima.
Na segunda-feira, o governo informou sobre o falecimento de Mario Nicolás Toledo, mexicano de 78 anos, que estava acompanhado de sua esposa, filhos e netos ao desfile em Highland Park, onde havia vivido e trabalhado por anos como agricultor e onde parte de sua família ainda reside.
O suposto autor do massacre, Robert Crimo, de 21 anos, foi detido na segunda-feira algumas horas depois de abrir fogo, aparentemente a esmo, contra a multidão que assistia ao desfile, o que deixou, até agora, sete pessoas mortas e pelo menos 35 feridos.
Na terça, Crimo foi acusado de assassinato em primeiro grau e pode pegar a prisão perpétua em caso de condenação, segundo a promotoria local.
O massacre de 4 de julho ocorre em meio a uma onda de violência armada que assola os Estados Unidos e enquanto o México mantém aberta uma demanda judicial contra os grandes fabricantes de armas do país vizinho, aos quais acusa de realizar um comércio negligente que facilita o tráfico ilegal para os cartéis mexicanos do narcotráfico.
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