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Estado de Minas TRANSPORTE AÉREO

Greve nos aeroportos da Europa pode gerar caos nas férias de verão

Os cancelamentos de voos multiplicam-se, devido à falta de pessoal e às greves em várias companhias aéreas


03/07/2022 14:00

Aeroporto de Madri
Nesse sábado (2/7), 15 voos foram cancelados e 175 foram adiados, no aeroporto de Madri em decorrência da greve de tripulantes das companhias Ryanair e EasyJet (foto: Pau BARRENA / AFP)
A greve nos aeroportos de Paris, Lisboa e Madri expõem a crise no transporte aéreo europeu e podem prejudicar as férias de verão, que começaram neste fim de semana.  

O aeroporto de Lisboa cancelou, somente na manhã deste domingo (3/7) mais de 40 voos, a maioria da empresa TAP. Ao longo do fim de semana, o número de voos cancelados já é superior a uma centena. Os passageiros queixam-se da falta de informação da companhia aérea portuguesa. Há enormes filas de espera e muita gente que se desespera em busca de alternativa.
 

O cenário de caos não é exclusivo do aeroporto de Lisboa. Os cancelamentos multiplicam-se, devido à falta de pessoal e às greves em várias companhias aéreas.

Há problemas em vários pontos do mundo, com dificuldades em grandes aeroportos europeus, na Inglaterra, nos Países Baixos, na França e Espanha.

Caos na Espanha


Nesse sábado (2/7), 15 voos foram cancelados e 175 foram adiados, no aeroporto de Madri em decorrência da greve de tripulantes das companhias Ryanair e EasyJet.

Dezenas de voos também foram cancelados no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, devido à greve dos bombeiros.

A mobilização da Ryanair e da EasyJet em Madri, duas companhias aéreas de baixo custo, para exigir melhores salários e condições de trabalho coincidiu com o final do ano letivo na Europa e as férias de verão.

Às 13h00 locais (08h00 em Brasília) deste sábado, dez voos da Ryanair e cinco da EasyJet foram cancelados e 175 estavam atrasados (123 da Ryanair e 52 da EasyJet), informaram os sindicatos em comunicado.

A greve dos tripulantes da Ryanair na Espanha - onde a empresa tem cerca de 1.900 colaboradores - começaram em 24 de junho e a da EasyJet, na sexta-feira passada.

O sindicato da USO afirmou ainda que o pessoal da Ryanair planejou paralisações em três períodos de quatro dias: de 12 a 15 de julho, de 18 a 21 de julho e de 25 a 28 de julho nos dez aeroportos espanhóis em que a empresa irlandesa opera.

"Depois destes 6 dias de greve e vendo a impassibilidade da empresa por não ouvir os seus trabalhadores e preferir deixar milhares de passageiros em terra em vez de sentar-se para negociar um acordo segundo a lei espanhola, fomos obrigados a convocar novos dias greve", disse Lidia Arasanz, representante da USO.

Segundo ela, nos seis dias anteriores, "mais de 200 voos foram cancelados e quase 1.000" sofreram atrasos em todo o país. "Esperamos que os próximos sejam exatamente os mesmos", apontou.

Os trabalhadores da EasyJet anunciaram greves durante os três primeiros fins-de-semana de julho para exigir melhorias nas suas condições de trabalho e que estas estejam de acordo com as de outras companhias áereas europeias.

Na França, dezenas de voos foram cancelados no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, onde os bombeiros estão em greve desde quinta-feira, obrigando as autoridades a reduzir por prevenção o número de pistas.

Entre as 7h00 e as 14h00 locais, um em cada cinco voos tendo Paris como origem ou destino foi cancelado, informou o operador aeroportuário ADP.


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