Seis das 15 pessoas que naufragaram foram resgatadas, segundo as autoridades.
O ministério informou que, durante a madrugada de 22 de junho, a polícia encontrou um homem desidratado e com queimaduras de sol na costa de Mayabeque, uma província vizinha de Havana.
O náufrago disse que dois dias antes havia deixado a costa com outros 14 companheiros em um barco "não adequado para navegação", com a intenção de deixar seu país.
Ele indicou que, nas horas da manhã de 21 de junho, o barco "afundou a uma distância considerável da costa", segundo o ministério em comunicado divulgado na segunda-feira.
As autoridades cubanas realizaram uma busca e, até o momento, "foram socorridas seis pessoas" do grupo que afundou, completou o documento.
Até esta segunda-feira, as ações de busca continuaram, indicou a agência, que disse que também vão continuar com as investigações para apurar o que aconteceu.
Cuba culpou Washington pela emigração, alegando graves danos provocados pelo "cruel bloqueio econômico, financeiro e comercial" imposto contra a ilha e sua "política irresponsável de migração", que incentiva a população a deixar o país "em meios inadequados para a navegação".
A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou na semana passada que pelo menos 39 cubanos perderam a vida nos últimos oito meses, na tentativa de emigrar para os Estados Unidos em balsas pelo Estreito da Flórida, enquanto cerca de 2.700 foram interceptados no mar e repatriados para a ilha.
Em meio ao êxodo que a ilha vive, a Alfândega dos Estados Unidos registrou de outubro de 2021 a maio de 2022 mais de 140.602 cubanos entraram nos Estados Unidos pela fronteira com o México, um número que disparou em comparação com os 23.073 que emigraram em todo o ano fiscal dos EUA de 2021.
O número mais recente supera o êxodo de Mariel em 1980, quando 130.000 pessoas deixaram Cuba.
HAVANA