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Estado de Minas NAIRÓBI

União Africana pede investigação por mortes na fronteira entre Espanha e Marrocos


27/06/2022 17:03

O titular da Comissão da União Africana (UA) denunciou o tratamento "violento e degradante" contra os migrantes africanos na sexta-feira durante uma tentativa de entrada no território espanhol de Melilla, no qual morreram 23 pessoas, e exigiu uma investigação dos fatos, que será objeto de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na próxima quarta (29).

"Manifesto minha profunda comoção e inquietação diante do tratamento violento e degradante de migrantes africanos que buscam cruzar uma fronteira internacional entre Marrocos e Espanha", tuitou no domingo à noite o chadiano Moussa Faki.

"Peço uma investigação imediata sobre este tema e lembro a todos os países suas obrigações, segundo a lei internacional, de tratar os migrantes com dignidade e de dar prioridade à sua segurança e a seus direitos humanos, limitando ao mesmo tempo todo uso excessivo da força", acrescentou o responsável da UA.

Em um tweet, o embaixador do Quênia na ONU, Martin Kimani, anunciou que, por iniciativa de seu país, Gabão e Gana, os outros dois membros africanos não permanentes do Conselho de Segurança, uma reunião a portas fechadas seria realizada sobre a repressão violenta aos migrantes.

Segundo os diplomatas, a sessão, prevista inicialmente para esta segunda-feira (27), acabou sendo adiada para quarta.

Pelo menos 23 migrantes morreram e 140 policiais ficaram feridos, segundo as autoridades marroquinas, em uma tentativa de entrada maciça de aproximadamente 2.000 pessoas no exclave espanhol de Melilla, no norte de Marrocos.

Este balanço é, de longe, o mais grave das numerosas tentativas de entradas maciças tanto em Melilla como no outro território espanhol no Marrocos, Ceuta, que constituem as únicas fronteiras terrestres entre União Europeia e África.


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