"O balanço de vítimas do vazamento de gás no porto de Aqaba subiu para 10 mortos e mais de 200 feridos", declarou à AFP o ministro da Informação, Fayçal al-Chouboul.
Mais cedo, um porta-voz das forças de segurança havia anunciado que um "cilindro cheio de gás tóxico virou quando era transportado, provocando um vazamento".
O primeiro-ministro jordaniano, Bicher Al-Khasawneh, e seu ministro do Interior, Mazen Al-Faraya, foram até o local, de acordo com a rede de televisão oficial Al-Mamlaka.
O porto da cidade de Aqaba, um dos principais do mar Vermelho, é o único porto marítimo do reino hachemita, por onde passa a maioria das importações e exportações jordanianas.
Segundo imagens veiculadas pela televisão, um guindaste que transportava o cilindro o deixou cair sobre o navio. Após o impacto, uma nuvem amarela se formou imediatamente, enquanto as pessoas tentavam fugir.
O subchefe da autoridade portuária da região de Aqaba, Haj Hassan, disse à Al-Mamlaka que o "cabo de ferro que carregava um cilindro com uma substância tóxica se rompeu, o que causou sua queda e o vazamento da substância tóxica".
Os feridos foram levados para dois hospitais públicos, um hospital privado e um hospital de campanha, segundo as autoridades.
O diretor de saúde de Aqaba, Jamal Obeidat, afirmou que "os hospitais de Aqaba estavam saturados e não podiam receber mais feridos", alguns em estado crítico.
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AMÃ
Dez mortos e mais de 200 feridos após vazamento de gás em porto na Jordânia
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