O governo explicou que desejava abordar "de forma prioritária a poluição sonora", embora tenha reconhecido que se tratava de "uma mensagem difícil para o setor da aviação".
A redução dos voos, que deve entrar em vigor em novembro do ano que vem, levará a "menos incômodos sonoros e menos emissões de CO2, de nitrogênio", apontou o governo em carta ao Parlamento.
"Muitas coisas ainda estão confusas", reagiu o aeroporto, um dos mais importantes da Europa, destacando que "correm-se riscos importantes envolvendo a qualidade da rede". Os moradores do entorno do aeroporto queixam-se do barulho e manifestaram preocupação com os efeitos da aviação em sua saúde, na natureza e no clima.
Para o Schiphol, trata-se de um novo revés, após anunciar dias atrás que limitaria o número de passageiros neste verão e cancelar voos, para evitar congestionamentos. Nas últimas semanas, longas filas foram vistas no aeroporto por falta de funcionários.
"Essa decisão repentina representa um duro golpe para a aviação, o emprego e a economia da Holanda", reagiu o diretor geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).
HAIA