"Na ausência de um acordo, continuaremos a usar nossa capacidade de definir sanções para limitar as exportações de petróleo, produtos petrolíferos e petroquímicos do Irã", disse Brian Nelson, alto funcionário do Departamento do Tesouro.
O Tesouro, por sua vez, anunciou sanções a uma rede de empresas petroquímicas iranianas, incluindo supostas empresas de fachada na China e nos Emirados Árabes Unidos da estatal de Teerã, e a Triliance, uma empresa com sede em Hong Kong que já está sob sanções dos EUA por seus negócios com o Irã.
Também adotou medidas contra Jeff Gao, corretor com sede na China, e o indiano Mohammad Shaheed Ruknooddin Bhore por supostamente administrar negócios para a Triliance.
Desde 2018, quando o governo do então presidente republicano Donald Trump (2017-2021) se retirou do acordo nuclear de 2015, Washington tenta impedir que qualquer nação compre petróleo do Irã.
A China continua sendo o principal comprador do petróleo iraniano, enquanto a Índia relutantemente encerrou as importações sob pressão dos Estados Unidos.
O presidente Joe Biden, um democrata, disse que seu país retornaria ao acordo de 2015 se o Irã honrasse seus compromissos, mas seu principal negociador estimou recentemente que a diplomacia tem mais probabilidade de falhar nesse objetivo.
Teerã insiste que os Estados Unidos retirem a Guarda Revolucionária - exército ideológico do Irã - de sua lista de organizações terroristas, mas o governo Biden considera que essa é uma questão secundária, que nada tem a ver com as discussões sobre o acordo nuclear entre a República Islâmica e as potências mundiais.
WASHINGTON