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Estado de Minas CARACAS

Venezuela prendeu americano que tentou entrar no país clandestinamente, diz líder chavista


13/06/2022 19:54

Um cidadão americano não identificado foi detido pelas autoridades da Venezuela ao tentar entrar clandestinamente no país através da fronteira terrestre com a Colômbia, informou nesta segunda-feira (13) Diosdado Cabello, deputado considerado o número dois do chavismo.

"Essa semana foi capturado no estado de Táchira um cidadão norte-americano tentando entrar na Venezuela (...) de forma clandestina", disse Cabello na coletiva de imprensa do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), que está no poder e do qual é vice-presidente.

"Isso não é nada bom, nada bom, tem seus planos contra nosso país. Alertamos sobre esse assunto", a segurança nacional, continuou.

O líder chavista não revelou a identidade do homem detido nem onde está preso. Tampouco informou quais crimes são atribuídos a ele.

Autoridades venezuelanas detiveram em fevereiro de 2021 o cubano-americano Jorge Alberto Fernández, que permaneceu na prisão até março deste ano, quando foi libertado após uma inesperada reunião entre altos funcionários do governo de Joe Biden e o presidente Nicolás Maduro em Caracas.

Fernández foi preso quando tentava ingressar no país por meio do estado fronteiriço Tcáchira e foi acusado de "terrorismo".

Segundo a ONG Coalizão pelos Direitos Humanos, que denunciou o caso, o cubano-americano foi preso "por carregar um drone". Fernández disse que estava fazendo turismo e foi interceptado por militares em uma barreira.

Outro americano, o ex-fuzileiro Matthew Heath, está também detido sob acusação de "terrorismo" por supostamente planejar ataques contra instalações petroleiras e elétricas.

Além disso, estão atrás das grades cinco ex-diretores da refinaria Citgo, quatro americanos e outro com residência permanente. Washington exige a libertação de todos.

Maduro e seu entorno acusam frequentemente os Estados Unidos de planejar atentados contra eles, inclusive magnicídios.

O presidente rompeu relações em 2019 depois que Washington não reconheceu sua reeleição por considerá-la fraudulenta, reconhecendo em vez disso como presidente interino o opositor Juan Guaidó.


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