Segundo o Departamento de Justiça, Ryan Kelley, 40, participou do violento ataque ao Capitólio, que visava a impedir a certificação da vitória do democrata Joe Biden sobre Trump nas eleições presidenciais de novembro de 2020.
Membro da Comissão de Planejamento da cidade de Allendale, Michigan, e fundador do Conselho Patriota dos Estados Unidos, de extrema direita, Kelley foi acusado de entrar ilegalmente no Capitólio e participar de atos de violência contra a propriedade.
Uma declaração apresentada à corte federal de Washington detalha a participação de Kelley nos distúrbios de 6 de janeiro, por meio de informações publicadas nas redes sociais, bem como de registros telefônicos. Em alguns momentos, ele chegava a pedir à multidão que entrasse no Capitólio.
Kelley foi preso em sua residência, em Allendale, na madrugada desta quinta-feira, segundo o FBI. Os motivos que levaram à sua prisão quase um ano e meio após os fatos não estão claros.
Agente imobiliário e ligado a uma milícia local que protestou contra a remoção de estátuas de generais confederados e as restrições anti-Covid, Kelley entrou na corrida para se tornar governador do Michigan. Em pesquisa divulgada no fim de maio, após a invalidação de outras candidaturas, Kelley liderava as intenções de voto para as primárias republicanas de 2 de agosto.
Na página de Kelley no Facebook, havia uma declaração de duas palavras: "preso político". Ele está entre as mais de 840 pessoas presas por participação no ataque à sede do Congresso americano.
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