A taxa de desemprego está desde dezembro de 2021 nos níveis mínimos de sua série histórica, que começou em abril de 1998.
Para o conjunto da União Europeia (incluindo os países que não adotam a moeda comum), a Eurostat calcula um índice de desemprego de 6,2% em abril, também o menor registrado na série histórica.
A Eurostat mostra que o mercado de trabalho europeu ainda se beneficia da forte recuperação na atividade que aconteceu com a gradual retirada das restrições sanitárias vinculadas à pandemia de covid-19.
Porém, a guerra na Ucrânia, com efeitos que começam a ser percebidos na atividade econômica, joga uma sombra nas perspectivas para os próximos meses, que implica que todas as projeções estão sendo revisadas.
A União Europeia (UE) reduziu em maio a previsão de crescimento do PIB da zona do euro em 2022 em 1,3 ponto, de 4,0% a 2,7%, e aumentou em 3,5 pontos a previsão de inflação, a 6,1%, devido ao conflito na Ucrânia.
No período de 12 meses concluído em abril, o desemprego recuou 1,4 ponto percentual na Eurozona e 1,3 ponto na UE.
A tendência foi ainda mais significativa entre os jovens: o desemprego entre as pessoas com menos de 25 anos caiu 4,7 pontos na comparação com abril de 2021 na zona do euro, a 13,9%, a mesma taxa registrada na UE.
De acordo com a Eurostat, 13,26 milhões de pessoas continuam desempregadas entre os 27 países membros da UE e 11,18 milhões nos 19 países que compartilham a moeda comum.
A taxa mais elevada foi registrada na Espanha (13,3%), seguida por Grécia (12,7%) e Itália (8,4%).
Entre as principais economias da UE, a França registrou índice de desemprego de 7,2% e a Alemanha uma taxa de 3%.
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