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Estado de Minas CABUL

Cerca de 20 afegãs vão às ruas de Cabul para exigir seus direitos


29/05/2022 09:40

Cerca de 20 mulheres afegãs foram às ruas de Cabul neste domingo para pedir "pão, trabalho e liberdade" e protestar contra as restrições impostas pelo Talibã, confirmaram jornalistas da AFP.

Desde seu retorno ao poder em agosto, esse movimento fundamentalista islâmico vem limitando as liberdades conquistadas pelas mulheres nos últimos 20 anos após a queda do último regime talibã (1996-2001).

"Educação é meu direito! Reabrir as escolas!", repetiram os manifestantes, em frente ao Ministério da Educação, muitos deles cobertos com véus que também cobriam seus rostos.

As mulheres conseguiram andar alguns metros antes que o Talibã as cortasse e as dispersasse, confirmou um jornalista da AFP.

"Queríamos ler uma declaração, mas o Talibã não permitiu", disse uma dos participantes à AFP. "Eles pegaram os celulares de algumas das meninas e nos impediram de tirar fotos ou fazer vídeos do protesto", explicaram.

Desde seu retorno ao poder, o Talibã quer que a vida das mulheres se curve à sua interpretação fundamentalista do Islã. Assim, excluíram as mulheres afegãs dos empregos públicos, restringiram seus movimentos e as impediram de frequentar o ensino médio.

No início de maio, um decreto estipulou que o véu completo em público era obrigatório para as mulheres, de preferência uma burca, e que era melhor para elas "ficar em casa" se não tivessem motivos urgentes para sair. Essas novas medidas provocaram indignação mundial.

Na sexta-feira, o Talibã rejeitou uma ligação do Conselho de Segurança da ONU pedindo que eles revertessem essas restrições, chamando essas preocupações de "infundadas".


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