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Estado de Minas SAN JOSÉ

As mulheres 'não se calaram, mas foram silenciadas', diz Jill Biden


22/05/2022 16:55

A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, destacou o papel das mulheres na sociedade e lamentou que muitas vezes tenham sido silenciadas "com violência e intimidação".

"As mulheres empoderadas impulsionam a economia e são o coração de uma democracia forte", declarou durante uma reunião na tarde de sábado com mulheres empreendedoras costarriquenhas, como parte de sua visita oficial à Costa Rica que terminará na segunda-feira.

"Nunca nos calamos, mas as mulheres foram silenciadas. Com violência e intimidação. Com discriminação e isolamento", disse Biden.

A primeira-dama questionou o fato de que em muitos lugares o "trabalho doméstico" é de responsabilidade exclusiva das mulheres. "Para muitas mulheres ao redor do mundo, simplesmente falar é uma luta. Elas tiveram que lutar por um lugar à mesa", acrescentou.

Apontou também que a pandemia de covid-19 fez com que muitas mulheres perdessem "os pontos de apoio" que conquistaram e se viram obrigadas "a escolher entre cuidar de filhos e as carreiras que lhes dessem liberdade econômica e senso de propósito".

Os comentários vêm em um momento de debate nos Estados Unidos sobre o direito ao aborto, depois do vazamento, no início de maio, do rascunho de uma decisão da Suprema Corte que busca anular uma decisão de 1973 que estabelecia garantias de acesso ao aborto a nível nacional.

Enquanto isso, em 19 de maio, o parlamento de Oklahoma aprovou uma lei que proíbe o aborto desde a fecundação, enquanto o arcebispo de São Francisco, Salvatore Cordileone, proibiu a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, de receber a comunhão por apoiar o direito ao aborto.

A visita de Jill Biden ocorre duas semanas depois que o economista conservador Rodrigo Chaves assumiu a presidência do país. No sábado, Biden jantou com o presidente e a primeira-dama da Costa Rica, Signe Zeicate.

Chaves foi sancionado pelo Banco Mundial, onde trabalhou por 30 anos, por assédio sexual. Pouco depois de ser eleito, pediu desculpas às mulheres que o denunciaram e prometeu uma gestão que "não tolerará assédio".

Neste domingo, Biden visita o Hospital Nacional da Criança para assinar um acordo de cooperação entre o centro médico e a Universidade da Pensilvânia. Na segunda-feira, fará uma visita a um centro apoiado pela embaixada-americana que oferece cursos de inglês e informática.

A Costa Rica é a última etapa da viagem da primeira-dama pela região, que já visitou o Equador e Panamá.


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