"Não posso dizer quantos campos há nem como são", disse aos jornalistas. "Mas temos indícios de que os ucranianos estão sendo levados à Rússia contra sua vontade", acrescentou.
O governo ucraniano garante que 1,2 milhão de pessoas foram deportadas para a Rússia e confinadas em campos.
O comportamento da Rússia é "inadmissível" e "não é próprio de uma potência responsável", ressaltou Kirby, para quem o presidente russo, Vladimir Putin, "não aceita, nem respeita a soberania da Ucrânia".
Uma funcionária do governo ucraniano, Liudmila Denisova, citada pelo centro de comunicação oficial Spravdi, afirmou: "Mais de 1,19 milhão de nossos cidadãos, entre eles mais de 200 mil crianças, foram deportados para a Federação da Rússia."
Ela se absteve de classificar essas deportações como limpeza étnica e utilizou o termo "brutalidade russa".
"Por 75 dias, [a Rússia] brutalizou a Ucrânia e o povo ucraniano", declarou. "E cada vez que pensamos que não podem ser mais baixos, mostram que nos equivocamos", completou.
WASHINGTON