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Estado de Minas WASHINGTON

EUA oferecem apoio a reforma energética em Honduras após atrito diplomático


04/05/2022 18:17

Os Estados Unidos ofereceram nesta quarta-feira (4) seu apoio a Honduras para que seja realizada uma reforma energética no país, um dia depois que este tema provocou o primeiro atrito entre o governo esquerdista de Xiomara Castro e a embaixada americana em Tegucigalpa.

"Os Estados Unidos estão prontos para trabalhar em estreita colaboração com Honduras para realizar as reformas necessárias para manter as luzes acessas e promover a segurança energética para o povo de Honduras", disse no Twitter o subsecretário de Estado para Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente, José W. Fernández.

"Aproveitar o tempo para resolver esse complicado setor renderá enormes dividendos econômicos a curto prazo", afirmou.

O chanceler de Honduras, Enrique Reina, não demorou a responder.

"O Governo da Presidente @XiomaraCastroZ seguirá trabalhando com o dos EUA e encontraremos os pontos de coincidência para restaurar o Estado de Direito e a segurança jurídica perdida nos últimos anos", assegurou na mesma rede social.

Na terça-feira, Reina criticou os comentários feitos pela embaixadora dos Estados Unidos no país, Laura Dogu, sobre o projeto de reforma energética em Honduras.

Dogu, que assumiu o cargo em 12 de abril, quando as relações diplomáticas entre Washington e Tegucigalpa foram totalmente retomadas, expressou preocupação com o "efeito" da proposta de reforma "sobre o investimento estrangeiro e a independência da agência reguladora de energia".

"Sra. Embaixadora, a senhora foi recebida de braços abertos. A reforma energética é urgente como Estado, combate uma situação herdada de corrupção e pobreza. Estamos preocupados com sua opinião equivocada sobre política interna, que não contribui para boas relações com os EUA", reagiu Reina pouco depois.

O projeto para uma reforma estrutural do setor de energia elétrica, enviado ao Congresso pelo governo de Castro na segunda-feira, busca garantir o serviço como um "bem público de segurança nacional" e um "direito humano de natureza econômica e social".

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