"Os Estados Unidos estão prontos para trabalhar em estreita colaboração com Honduras para realizar as reformas necessárias para manter as luzes acessas e promover a segurança energética para o povo de Honduras", disse no Twitter o subsecretário de Estado para Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente, José W. Fernández.
"Aproveitar o tempo para resolver esse complicado setor renderá enormes dividendos econômicos a curto prazo", afirmou.
O chanceler de Honduras, Enrique Reina, não demorou a responder.
"O Governo da Presidente @XiomaraCastroZ seguirá trabalhando com o dos EUA e encontraremos os pontos de coincidência para restaurar o Estado de Direito e a segurança jurídica perdida nos últimos anos", assegurou na mesma rede social.
Na terça-feira, Reina criticou os comentários feitos pela embaixadora dos Estados Unidos no país, Laura Dogu, sobre o projeto de reforma energética em Honduras.
Dogu, que assumiu o cargo em 12 de abril, quando as relações diplomáticas entre Washington e Tegucigalpa foram totalmente retomadas, expressou preocupação com o "efeito" da proposta de reforma "sobre o investimento estrangeiro e a independência da agência reguladora de energia".
"Sra. Embaixadora, a senhora foi recebida de braços abertos. A reforma energética é urgente como Estado, combate uma situação herdada de corrupção e pobreza. Estamos preocupados com sua opinião equivocada sobre política interna, que não contribui para boas relações com os EUA", reagiu Reina pouco depois.
O projeto para uma reforma estrutural do setor de energia elétrica, enviado ao Congresso pelo governo de Castro na segunda-feira, busca garantir o serviço como um "bem público de segurança nacional" e um "direito humano de natureza econômica e social".
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