Em um relatório exigido pelo Congresso, o Departamento de Estado assinala que só poderia fornecer uma "estimativa imprecisa", pois acredita-se que os Assad possuam ativos sob nomes fictícios ou por meio de acordos de propriedade pouco transparentes.
"As estimativas baseadas em informações de fontes abertas costumam situar o patrimônio líquido da família Assad entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões", diz o trecho divulgado do relatório.
Citando relatórios não governamentais e de veículos de comunicação, o Departamento de Estado afirma que os Assad dirigem "um sistema complexo de clientelismo, que inclui empresas fantasma e fachadas corporativas, que servem como ferramenta para que o regime tenha acesso aos recursos financeiros".
A estimativa contemplou a mulher, o irmão, a irmã, os primos e o tio do presidente, a maioria dos quais alvo de sanções americanas. O Departamento de Estado disse que não tem informações suficientes sobre o patrimônio líquido dos três filhos do presidente, o mais jovem de 17 anos.
O Congresso dos Estados Unidos lidera as sanções que buscam impedir o retorno à normalidade dos negócios de Assad, cujas forças recuperaram o controle da maior parte da Siria após uma década de guerra, na qual se estima que tenham morrido quase meio milhão de pessoas.
Publicidade
WASHINGTON
Fortuna da família Assad pode chegar a US$ 2 bilhões, apontam EUA
Publicidade
