"Convido os líderes dos grupos armados ao diálogo", disse Aung Hlaing, em um discurso divulgado pela imprensa oficial.
Ele acrescentou que se reuniria pessoalmente com eles e convidou-os a comparecer antes de 9 de maio.
Desde a independência da Birmânia em 1948 (oficialmente Mianmar desde 1989), cerca de 20 facções étnicas estão em conflito com o governo central por mais autonomia e acesso aos inúmeros recursos naturais do país.
A partir de 2015, o Exército assinou um acordo nacional de cessar-fogo com dez deles. Muitas voltaram a pegar em armas desde o golpe de 1º de fevereiro de 2021 contra Aung San Suu Kyi, e ofereceram ajuda e treinamento militar às Forças de Defesa do Povo (PDF), as milícias de oposição ao regime.
Este país do Sudeste Asiático está mergulhado no caos desde o golpe de fevereiro de 2021. Segundo um grupo de monitoramento local, mais de 1.700 pessoas foram mortas na repressão aos dissidentes.
YANGON