O avião, um Boeing 737-800 da companhia China Eastern Airlines - que conectava as cidades de Kunming e Cantão -, perdeu altura bruscamente e caiu na província de Guangxi, sem deixar sobreviventes entre os passageiros e a tripulação.
As duas caixas-pretas foram encontradas depois de alguns dias de busca.
A China devia apresentar um informe à Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) dentro dos 30 dias seguintes ao incidente.
Porém, em um comunicado, a Administração de Aviação Civil da China (CAAA) tampouco explicou, nesta quarta-feira, o que pode ter provocado o acidente de 21 de março, o mais grave em quase 30 anos para a aviação na China.
As qualificações da tripulação e do pessoal de manutenção do avião estavam "em situação regular", assim como o certificado de aeronavegabilidade do avião, precisou a CAAC.
Não haviam sido registrados incidentes antes do voo e o avião não transportava materiais perigosos, acrescentou o organismo, que também não detectou anomalias prévias nos equipamentos de controle e de navegação.
As duas caixas pretas "ficaram gravemente danificadas pelo impacto e a análise dos dados continua", indicou a CAAC, sem precisar se tinha previsto publicar o informe completo nem se havia sido transmitido à OACI.
A China Eastern havia assegurado previamente que o piloto e os dois copilotos não eram suspeitos.
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