As sanções contra o técnico do Chelsea, Eugene Tenenbaum, e David Davidovich, canadense e russo, respectivamente, elevam para 106 o número total de oligarcas, parentes e associados sancionados por Londres desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro.
O governo britânico garantiu que esse congelamento de ativos - o maior da história do país - cortará as principais fontes de renda da "máquina de guerra" do presidente russo, Vladimir Putin.
"Estamos visando o círculo de pessoas mais próximas ao Kremlin", disse a ministra das Relações Exteriores, Liz Truss, em comunicado.
"Continuaremos com as sanções até que Putin falhe na Ucrânia. Nada e ninguém está descartado", acrescentou.
Davidovich, que a Forbes descreve como "o braço direito discreto de Abramovich", também foi proibido de viajar no Reino Unido.
Por sua vez, Tenenbaum é apresentado como um dos sócios comerciais mais próximos do dono do Chelsea, que imediatamente após a invasão russa assumiu o controle de uma empresa de investimentos ligada a Abramovich.
A ilha de Jersey, uma dependência da Coroa Britânica, anunciou na quarta-feira que congelou mais de US$ 7 bilhões em ativos que se acredita estarem ligados a Abramovich.
No mês passado, Londres já impôs sanções ao magnata por seus laços estreitos com Putin. O bilionário foi forçado a colocar à venda o clube de futebol londrino que comprou em 2003.
Abramovich também está na lista de pessoas sancionadas pela União Europeia em março.
EVRAZ PLC
LONDRES