O F-35 "provou ser um avião maduro, capaz e interoperável", justificou a ministra da Defesa, Anita Anand, em coletiva de imprensa na qual fez alusão à "nova realidade mundial" e ao conflito na Ucrânia.
"O Canadá tem um dos maiores espaços aéreos do mundo e devemos garantir que a nossa próxima frota de jets de combate seja flexível, ágil e apta para enfrentar um amplo espectro de ameaças", explicou.
A oferta do F-35 de Lockheed Martin ganhou a de aparelhos Gripen da sueca Saab, depois que o Superhornet fabricado pela Boeing foi descartado e um consórcio liderado pela Airbus e pela francesa Dassault Aviation retirou seus caças Typhoon e Rafale da licitação, respectivamente.
Ottawa destinou cerca de 15 bilhões de dólares americanos para a compra. As negociações com Lockheed Martin agora continuarão para finalizar o contrato nos próximos sete meses, informou a ministra de Serviços Públicos, Filomena Tassi.
Tassi acrescentou que espera que as entregas comecem "já em 2025".
Este investimento militar será o maior em mais de 30 anos, segundo um comunicado do governo.
OTTAWA