De acordo com uma mensagem da prefeitura publicada no Telegram, "cerca de 30.000 pessoas saíram em seus próprios meios de transporte" e "80% das residências da cidade foram destruídas".
As autoridades acrescentaram que estavam "averiguando informações sobre as vítimas" do bombardeio contra o teatro.
Embora 30.000 pessoas tenham sido evacuadas para Zaporizhzhia ou Berdiansk através de corredores humanitários, outras 350.000 permanecem naquela cidade do sudeste e "continuam se escondendo em abrigos e porões", disse a prefeitura.
Aviões russos lançam, em média, "50 a 100 bombas" na cidade todos os dias, disse a fonte. Os arredores de Mariupol são palco de combates, acrescentou.
As autoridades locais disseram desconhecer o balanço do atentado de quarta-feira contra um teatro em Mariupol, onde, segundo eles, havia "centenas de pessoas, principalmente mulheres, crianças e idosos".
"Ontem e hoje, apesar dos tiros incessantes, a remoção de escombros e as operações de resgate continuam na medida do possível", explicou a prefeitura.
O Ministério da Defesa russo negou ter bombardeado o teatro e atribuiu a explosão ao batalhão nacionalista ucraniano Azov, que já havia acusado de bombardear uma maternidade de Mariupol na semana passada.
Mais de 2.000 civis foram mortos na cidade sitiada e bombardeada por dias, segundo as autoridades locais.
KIEV