"Chamamos (o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov) ontem e pedimos sua ajuda para evacuar nossos cidadãos", disse ele.
Autoridades ucranianas disseram neste fim de semana que a mesquita Mariupol, onde cerca de 80 civis estão abrigados, incluindo várias dezenas de cidadãos turcos, foi atacada por forças russas que cercam a cidade.
Esta é a primeira reação oficial do governo turco desde esse anúncio.
Cavusoglu afirmou que "o imã da mesquita não confirmou o bombardeio" do templo.
Um membro da comunidade turca local também negou no sábado que a mesquita tenha sido atacada por tropas russas.
O imã "disse que caíram mísseis e foguetes na zona", explicou o ministro, admitindo que "perdeu contato" com a comunidade por causa do "colapso das infraestruturas".
"Nós compartilhamos essa informação com a Rússia", acrescentou.
"Enviamos ônibus para a região, mas eles não conseguiram entrar na cidade", disse.
É a primeira vez que o governo turco confirma a presença de seus cidadãos nessa mesquita, mas não especificou quantos seriam.
"Apoiamos a integridade territorial da Ucrânia, mas temos que trabalhar com os dois lados para fins humanitários", afirmou Cavusoglu.
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