Embora Washington deva manter sua relação com Pequim como um governo soberano, "não se pode continuar ignorando, evitando ou tratando como secundário" oferecer um reconhecimento diplomático a Taiwan, disse Pompeo, que foi um dos integrantes mais duros com a China do ex-presidente republicano.
"O governo dos Estados Unidos deveria imediatamente adotar os passos necessários e muito atrasados para fazer o correto e óbvio, que é oferecer à República da China o reconhecimento diplomático como país livre e soberano", afirmou.
República da China é o nome oficial de Taiwan, em contraposição à República Popular da China governada pelo Partido Comunista em Pequim.
Após o fim da guerra civil da China, o grupo nacionalista derrotado fugiu para Taiwan em 1949, mas continuou sendo considerado o governo legítimo de todo o país.
Durante muito tempo, parte da comunidade internacional manteve relações diplomáticas com Taipé em vez de Pequim, mas atualmente apenas 15 países não reconhecem oficialmente a China comunista.
O governo dos Estados Unidos deu este passo em 1979, embora tenha permanecido como o aliado mais importante de Taiwan e seu principal fornecedor de armas.
A visita de Pompeo ocorre em um contexto de crescente tensão a respeito da ilha governada democraticamente, considerada por Pequim como um território próprio que algum dia será recuperado, inclusive pela força se necessário.
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TAIPÉ
EUA devem reconhecer Taiwan "livre", afirma ex-secretário de Estado Mike Pompeo
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