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Zelensky: conversa com Putin é 'a única maneira de parar esta guerra'

Presidente ucraniano falou antes da reunião com comitê russo, marcada para esta quinta-feira (3/3), com o objetivo de negociar o fim da invasão à Ucrânia


03/03/2022 14:52

Presidente da Rússia, Vladimir Putin e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
Zelensky falou ainda sobre as atitudes de organizações mundiais e alianças em frente ao conflito (foto: Mikhail Klimentyev / SPUTNIK / AFP - Handout / UKRAINE PRESIDENCY/AFP)
Em discurso anterior às novas negociações entre Rússia e Ucrânia, que acontecerá nesta quinta-feira (03/3), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, afirmou que precisa ter uma conversa direta com o presidente russo, Vladimir Putin. Segundo Zelensky, essa é "a única maneira'' de parar o conflito entre os dois países.

 

 


"Tenho que falar com Putin [...] porque essa é a única maneira de parar esta guerra", disse Zelensky em entrevista coletiva, declarando-se "aberto" e "disposto a abordar todos os problemas" com Putin.

Zelensky falou ainda sobre as atitudes de organizações mundiais e alianças em frente ao conflito. "Preciso agradecer aos países que estão fornecendo armamentos, nós temos gratidão, mas já é tarde demais. Nós demos a janela de oportunidade para esses países, e essa janela causou a perda de milhares de vidas ucranianas", afirmou ele.

Ele explicou também que o pedido não significa que outras nações devam entrar na guerra, mas que o conflito poderia ter sido evitado. "Não estou dizendo que alguém deva entrar em guerra, mas a força e o poder dessas alianças é de evitar a guerra. Vocês são tão poderosos que podem sentar nas mesas de negociações".

Para o presidente ucraniano é preciso mostrar a força sem luta e sem combate, entoando novamente o discurso de que o conflito pode ser resolvido diplomaticamente. "Se a Ucrânia deixasse de existir, a Letônia seria o próximo país a ser invadido, a Lituânia, a Moldávia, Geórgia, Polônia, chegaríamos até o muro de Berlim. O mundo precisa mostrar a sua força, sem lutas, sem combates, sem perder vidas, porque o poder vem da diplomacia", completou ele.

* Com informações da Agência France-Press


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