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Estado de Minas BERLIM

G7 tenta impedir que Rússia contorne sanções usando criptomoedas


02/03/2022 16:53

As potências do G7 estão estudando medidas para impedir que indivíduos e entidades russas alvos de sanções pela invasão da Ucrânia usem criptomoedas para contornar dispositivos de controle, informou o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, nesta quarta-feira(2).

"Devemos tomar medidas para impedir que pessoas e instituições dessa lista usem criptomoedas que não são regulamentadas. Atuamos nesse sentido no âmbito da presidência alemã do G7", disse Lindner em comunicado.

Desde que os Estados Unidos e seus aliados ocidentais lançaram um pacote de sanções para prejudicar a moeda e o setor bancário russos após a invasão da Ucrânia na semana passada, as compras de criptomoedas em rublos dispararam para níveis recordes.

Os russos correram para os criptoativos na esperança de encontrar neles um valor de refúgio, como o bitcoin, que funciona em uma rede descentralizada. Nenhuma entidade central pode ser sancionada ou impedir que os usuários acessem essas criptomoedas.

O ministro alemão não especificou quais medidas estão sendo consideradas para limitar o uso dessas moedas digitais.

A princípio, os governos poderiam pedir às plataformas que limitassem o acesso a determinados usuários, como a Ucrânia fez recentemente com contas russas.

O uso de criptomoedas para resistir a sanções econômicas não é novidade, em países como Irã ou Coreia do Norte, que também estão sujeitos a sanções econômicas, é comum.

Os líderes ocidentais anunciaram que nos próximos dias vão ordenar mais sanções contra a Rússia, que querem isolar econômica e financeiramente.

Entre as sanções impostas na última semana está a exclusão de vários estabelecimentos bancários e financeiros russos do sistema interbancário internacional Swift e o bloqueio dos ativos do Banco Central russo, o que contribuiu para o colapso do rublo.

"[O presidente russo] Vladimir Putin deve entender em que caminho errado ele está se metendo", acrescentou Lindner no comunicado.


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