Os países solicitantes, que se baseiam em uma carta da Ucrânia à ONU, inclui, entre outros, França, Reino Unido e Albânia, segundo as fontes.
Será a presidência rotativa do Conselho, ocupada atualmente pela Rússia, que deverá agendar a reunião.
Na carta, o embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, citou a Carta das Nações Unidas e as regras de procedimento para exigir que um representante de seu país esteja presente na reunião de emergência.
O texto, dirigido ao embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, e ao qual a AFP teve acesso, pede também ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que participe do encontro, juntamente com um representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, garantiu que apoia a reunião de emergência.
"O Conselho de Segurança deve exigir que a Rússia respeite a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, um Estado-membro das Nações Unidas", disse ela em um comunicado.
"O anúncio da Rússia nada mais é do que um teatro, aparentemente projetado para criar um pretexto para uma nova invasão da Ucrânia", acrescentou.
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