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Estado de Minas MARBURG

BioNTech envia para África kits de fabricação de vacinas anticovid


16/02/2022 13:08

O grupo farmacêutico alemão BioNTech, que desenvolveu a primeira vacina de RNAm contra a covid-19 junto com o laboratório americano Pfizer, anunciou nesta quarta-feira (16) que unidades de produção móveis serão enviadas para a África este ano para que possa produzir seu imunizante.

"A pergunta que nos colocávamos era: podemos tornar o processo de fabricação suficientemente compacto para que (o produto) possa ser armazenado em um contêiner?", disse à AFP o diretor-geral e fundador da BioNTech, Ugur Sahin.

Pioneiro no desenvolvimento da tecnologia de "RNA mensageiro", este laboratório desenvolveu dois módulos que ocupam 12 contêineres no total: um, para fabricar o RNAm; e o outro, para a elaboração final do soro, que depois deve ser embalado em pequenos frascos.

Esta fábrica portátil denominada "BioNTainer" será enviada para Ruanda, ou Senegal, ou talvez para os dois países, "durante o segundo trimestre" de 2022. Os primeiros lotes de vacinas estariam disponíveis um ano depois.

Hoje, montar uma fábrica com essas características leva pelo menos três anos.

"Eventualmente", a África do Sul poderia fazer parte desta rede de produção, acrescentou a BioNTech, cuja sede se encontra em Marburgo (centro da Alemanha), onde os módulos foram apresentados.

A África é o continente com menos pessoas vacinadas contra a covid-19. Dois anos depois do surgimento da doença, apenas 12% de sua população está totalmente imunizada.

Este projeto da BioNTech faz parte de um esforço para "instalar unidades de produção da tecnologia RNAm em todos os continentes", explica Sahin, cujo grupo já vendeu vários bilhões de unidades de sua vacina desenvolvida com a Pfizer.

A fabricação desta vacina exige cerca de 50.000 passos cuidadosamente observados, mas tenta "padronizar seu processo e embalagem", graças a esses módulos portáteis.

No início, técnicos da BioNTech trabalharão no local e, ao mesmo tempo, treinarão os profissionais locais. Trata-se da transferência de algumas tecnologias, mas sem necessidade de liberar patentes, como reivindicado por alguns países e ONGs.

BioNTech

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