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Estado de Minas CABUL

Talibãs ameaçam 'reconsiderar' sua política com os EUA se país não decongelar seus ativos


14/02/2022 16:51

O Afeganistão será "obrigado a reconsiderar" sua política com os Estados Unidos se o governo não revisar a decisão de confiscar 7 bilhões de dólares em reservas do banco afegão, metade dos quais como compensação para as vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, anunciaram os talibãs em um comunicado.

"Os atentados de 11 de setembro não têm nada a ver com o Afeganistão. Se os Estados Unidos não mudarem sua posição e continuarem com suas ações provocadoras, o Emirado Islâmico também será obrigado a reconsiderar sua política em relação aos" Estados Unidos, declarou Inamullah Samangani, porta-voz adjunto dos talibãs, em um comunicado oficial transmitido pelo Twitter.

O presidente americano, Joe Biden, assinou na sexta-feira um decreto que prevê o confisco de 7 bilhões de dólares em reservas do banco central afegão depositados nos Estados Unidos.

Metade será reservada às ações de indenização feitas geralmente pelas famílias das vítimas dos atentados de 11 de setembro.

A outra metade está destinada à ajuda humanitária no Afeganistão, mas fornecida de forma que as quantias não caiam em mãos dos talibãs, destacou a Casa Branca.

Na sexta-feira, em uma primeira reação à decisão de Joe Biden, os talibãs qualificaram o confisco de recursos de "roubo".

O Afeganistão sofre com uma profunda crise humanitária desde a volta dos talibãs ao poder, em agosto passado, após vinte anos de guerra, e a suspensão da ajuda internacional, que representava 75% do orçamento afegão.

Segundo a ONU, 55% da população, ou seja, 23 milhões de afegãos, estão ameaçados pela fome.


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