"Essas decisões só podem nos causar uma grave preocupação", disse a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, observando que a OSCE informou seus membros, incluindo a Rússia, que alguns países "vão realocar seus cidadãos que participam da missão especial na Ucrânia, devido a uma 'deterioração das condições de segurança'".
A OSCE reúne 57 países da Europa, Ásia e América do Norte, com o objetivo de promover o diálogo e a cooperação em questões de segurança.
A organização tem uma missão de observação na Ucrânia para o conflito que ocorre no leste do país com separatistas pró-Rússia desde 2014, no qual mais de 14.000 pessoas morreram.
Comentando esta medida de realocação de pessoal, Zajarova acusou a missão de seguir "a psicose militar fomentada por Washington" e de ser usada "como uma ferramenta para uma possível provocação".
"Pedimos à liderança da OSCE que acabe definitivamente com as tentativas de manipular a missão e impeça que a organização seja arrastada para jogos políticos sem escrúpulos", acrescentou.
MOSCOU