"Podemos confirmar que o primeiro-ministro recebeu um questionário da polícia metropolitana. Ele responderá conforme solicitado", declarou o porta-voz em comunicado.
O escândalo conhecido como "partygate" colocou Johnson em situação delicada, com vozes em seu próprio Partido Conservador pedindo sua renúncia. O primeiro-ministro nega ter agido mal.
A polícia confirmou na quarta-feira que enviará "questionários formais a mais de 50 pessoas" até o fim de semana para perguntar sobre suas atividades em pelo menos 12 encontros que ocorreram em Downing Street entre 2020 e 2021.
O documento "tem estatuto formal legal e deve ser respondido sinceramente" em até sete dias, indicou a polícia.
Johnon corre o risco de ser multado, a não ser que possa apresentar motivos críveis para sua participação nestas festas que infringiram o confinamento e as medidas de combate ao coronavírus.
Johnson pediu desculpas no Parlamento por estes encontros identificados em um relatório redigido por uma funcionária do alto escalão sobre comemorações de Natal, festas de despedida e de aniversário realizadas nos últimos dois anos.
"Sinto muito pelas coisas que simplesmente não fizemos bem, e sinto muito pela forma como lidamos como este assunto", declarou o primeiro-ministro diante dos deputados.
Embora Johnson tenha convidado as distintas partes a esperar pelas conclusões da polícia, o líder opositor do Partido Trabalhista, Keir Starmer, declarou que o envolvimento policial era "uma mancha vergonhosa".
LONDRES